Os EUA e o Reino Unido efetuaram novos ataques navais e aéreos contra 15 alvos houthi no Iêmen na sexta-feira (4). Quase nove meses de ataques liderados pelos Estados Unidos contra a milícia não conseguiram "degradar" suas capacidades, ou pôr fim ao bloqueio parcial dos houthis do mar Vermelho e do mar da Arábia - lançado em novembro passado em solidariedade com os palestinos em Gaza.
O Irã "condena firmemente os ataques militares dos EUA e do Reino Unido em áreas de Sanaa, Hodeida e outras regiões do Iêmen", escreveu Baghaei em uma publicação na mídia social no sábado (5).
"A repetida agressão militar dos EUA e do Reino Unido contra o Iêmen constitui uma violação flagrante da Carta das Nações Unidas e dos princípios fundamentais do direito internacional. As partes atacantes são responsáveis internacionalmente por tais atos ilegais", escreveu Baghaei.
O porta-voz da chancelaria iraniana citou as ações dos iemenitas e "outras nações islâmicas na região" como uma "reação natural à morte de seus irmãos palestinos e libaneses", e enfatizou que as operações militares dos EUA e seus aliados contra o Iêmen "não terão efeito sobre a sua determinação para defender o povo da Palestina e do Líbano".
O diplomata da República Islâmica teceu duras criticas a Israel por suas campanhas militares em curso em Gaza e no Líbano, sugerindo que "a continuação da ocupação, belicismo e o expansionismo do regime sionista é a principal razão para a contínua insegurança e instabilidade na região," e que o fim dos ataques ao Líbano e o "genocídio em Gaza" são as condições prévias "para restaurar a paz e a estabilidade na região".