De acordo com o portal Metrópoles, a ação, desencadeada no último domingo (6), resultou na apreensão de dez fuzis de guerra e mais de 1,5 tonelada de cocaína pura. A droga, vendida a peso de ouro, estava escondida em um sítio em Aguaí, no interior do estado.
A cocaína apreendida, estimada em R$ 30 milhões, estava acondicionada em tabletes prontos para distribuição. As armas são avaliadas em cerca de R$ 860 mil, relata a mídia.
O grupo investigado, segundo as forças de segurança, era responsável por financiar ataques a carros-fortes.
"Durante a investigação, percebemos que eles estavam aproveitando a logística de transporte de drogas para movimentar armamento", afirmou o delegado Fábio Sandrin, da 4ª Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (Disccpat). Essa estratégia permitiu que a quadrilha operasse com maior eficiência na distribuição de cocaína e armamentos.
Três suspeitos foram presos, com idades entre 27 e 42 anos, e encaminhados à sede do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), indiciados por tráfico de drogas, porte ilegal de armas e associação com o tráfico.
A polícia já identificou outros suspeitos de integrar a quadrilha, e pretende descobrir para onde a droga e as armas seriam encaminhadas. Autoridades também devem entrar em contato com o governo boliviano, segundo a Folha de S.Paulo.
Também há a suspeita de que os armamentos seriam repassados a grupos criminosos especializados em crimes do chamado "novo cangaço", em que cidades inteiras são dominadas para o roubo de bancos e carros-fortes, escreve o jornal.