"O setor automobilístico representa um componente significativo da relação econômica entre o México e o Brasil, duas das maiores economias da América Latina. Ambos os países têm indústrias automotivas bem estabelecidas e o intercâmbio entre eles tem sido moldado por uma combinação de acordos comerciais, economia políticas e demandas do mercado", disse Marcelo Frateschi, o atual líder do setor automotivo na Ernst & Young, Brasil, em entrevista à Sputnik.
EUA: os maiores parceiros do México
"A produção de veículos fabricados no México já é praticamente vendida em mais de 80% para um único cliente, com esse número você pode dizer 'que maravilha' e seria melhor se sentar e 'coçar a barriga', mas é justamente o que o México não deveria fazer, pelo contrário, deve diversificar seu mercado para outros países e fortalecer sua presença na América Latina", disse César Roy Ocotla Gutiérrez, jornalista e analista do setor automotivo nacional há mais de 40 anos, em entrevista à Sputnik.
Mercado fechado e concorrência
Um dos principais é que o setor automotivo brasileiro está muito focado no mercado interno e nos mercados regionais. "A indústria automobilística brasileira está mais voltada para o mercado nacional e para o Mercosul e exporta uma parcela menor de sua produção", explica Frateschi.
Áreas de oportunidade
"Há potencial para aumentar o comércio entre o México e o Brasil no setor automotivo, tornando a América Latina uma região mais representativa mundial no setor automotivo", afirma Marcelo Frateschi.
"O Brasil é especialista em carros baratos e de baixo custo [...] e o México fabrica veículos com maior valor agregado, podemos oferecer isso ao Brasil", finaliza César Roy.