O enviado norte-coreano às Nações Unidas teria chamado as acusações de "rumores infundados", dizendo que as relações com Moscou são "legítimas e cooperativas".
Um porta-voz do Ministério da Unificação da Coreia do Sul respondeu a essa informação dizendo que a Coreia do Norte nunca havia reconhecido anteriormente o envio de seus soldados, pois isso seria considerado um ato ilegal.
Segundo o artigo, Seul considera enviar uma equipe de especialistas à Ucrânia para monitorar os militares norte-coreanos.
"Há uma possibilidade de que o pessoal seja enviado à Ucrânia para monitorar as táticas e as capacidades de combate das forças especiais norte-coreanas enviadas em apoio à Rússia", cita a fonte.
Anteriormente, a embaixada russa em Seul afirmou que a cooperação entre a Rússia e a Coreia do Norte é realizada no quadro da lei internacional e não é direcionada contra os interesses de segurança da Coreia do Sul.
O porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, comentando o suposto envio de tropas da Coreia do Norte para a zona de combate na Ucrânia, chamou a atenção para a contradição das informações sobre esse assunto, quando "a Coreia do Sul diz uma coisa, depois o Pentágono diz que não tem confirmação de tais declarações".
A Casa Branca e o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, informaram que não têm dados que confirmem as alegações de envolvimento de Pyongyang no conflito na Ucrânia.
O presidente russo Vladimir Putin, ao ser questionado se permitiria o uso de tropas norte-coreanas na operação militar especial, disse que a Rússia "não havia solicitado a ninguém" tais tropas e que "não há necessidade" disso.