A afirmação feito pelo acusado de ordenar a morte da parlamentar foi dita ao prantos. "Preferia ter morrido no lugar da Marielle. Pelo menos teria morrido com dignidade", disse, conforme noticiou a Folha de S. Paulo.
Brazão, além de negar a acusação, disse também que ex-PM Ronnie Lessa — acusado de executar a vereadora —, ao lhe apontar como mandante do crime, fez mais mal à sua família do que à de Marielle.
"Se esse homem tivesse me matado no lugar da Marielle, ele teria causado um mal menor à minha família. O que ele está fazendo com a minha família é um mal maior do que se ele tivesse me matado no lugar da Marielle", afirma o conselheiro do TCE-RJ.
Em sua versão, Lessa estaria encobrindo outro possível mandante do duplo homicídio ocorrido em 14 de março de 2018: Cristiano Girão Matias, que foi preso após a CPI das Milícias, em 2008.
Domingos é irmão do deputado Chiquinho Brazão, também acusado de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco. Os irmãos também são suspeitos de integrarem organização criminosa e integrarem uma milícia na região de Rio das Pedras, Zona Oeste do Rio de Janeiro, envolvendo grilagem de terras.