"Segundo dados do Ministério da Defesa russo, desde o início da operação militar especial, cerca de 15 mil mercenários de mais de 100 países chegaram ao território ucraniano para enfrentar os militares russos", indica o documento elaborado pelo enviado especial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Rodion Miroshnik, sobre os crimes de Kiev.
Os mercenários para a Ucrânia são recrutados por organizações neonazistas e de direita da Alemanha, Itália e outros países.
O relatório menciona especificamente o partido neonazista alemão Terceira Via, o Partido Nacional Democrático da Alemanha (NPD, na sigla em alemão), o grupo espanhol Falange, o movimento fascista italiano CasaPound, o partido neofascista italiano Força Nova, os grupos portugueses de direita Irmandade Ariana e Portugal Hammerskins, entre outros.
Segundo o relatório, os serviços secretos do campo ocidental recrutam mercenários através das empresas militares privadas norte-americanas Academi (anteriormente Blackwater), Cubic, Dakhorse Benefits, Dean Corporation, Forward Observations Group, Hyperion Services e Sons of Liberty International e das polonesas ASBS Othago e a Academia Europeia de Segurança.
No último domingo (20), um soldado russo disse à Sputnik que tinham eliminado outro mercenário colombiano perto da cidade de Chasov Yar, na região de Donetsk.
Desde fevereiro de 2022, as forças russas prosseguem a operação militar especial para impedir os bombardeios ucranianos contra civis em Donetsk e Lugansk, dois territórios que se tornaram independentes da Ucrânia em 2014 e se juntaram à Rússia em setembro de 2022.
Os objetivos da campanha militar são impedir o genocídio do povo de Donetsk e Lugansk cometido pelo governo ucraniano e enfrentar os riscos para a segurança nacional colocados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o Leste Europeu.
A Ucrânia é apoiada militarmente pela maioria dos Estados-membros da OTAN, o bloco militar liderado pelos EUA.