Panorama internacional

Turquia destruiu 32 alvos das forças curdas na Síria e no Iraque, diz mídia

A Força Aérea da Turquia destruiu nesta quarta-feira (23) pelo menos 32 alvos e militantes do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, na sigla em curdo) no norte da Síria e do Iraque, informou o canal estatal TRT Haber, citando fontes do Ministério da Defesa do país.
Sputnik
Uma explosão ocorreu na região de Kahramankazan, em Ancara, perto do prédio de uma fabricante turca de aviões militares e equipamentos espaciais, seguida por tiros. Na sequência, duas pessoas foram mortas pelas forças de segurança.
A Procuradoria-Geral de Ancara iniciou uma investigação sobre o atentado. Com o ataque, cinco pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas. As autoridades turcas acreditam que o atentado em Ancara foi realizado por membros do PKK, afirmou o ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya.

"No dia 23 de outubro, a Força Aérea conduziu uma operação e realizou ataques contra alvos da organização terrorista no norte da Síria e do Iraque para evitar ataques do PKK e de outros grupos terroristas que ameaçam nosso povo e nossas forças de segurança, no âmbito do direito à autodefesa. Trinta e dois alvos terroristas foram destruídos, e a operação continua", declarou o Ministério da Defesa.

O ministério destacou ainda que muitos militantes do PKK foram eliminados como resultado dos ataques, sem especificar um número.
Após o ataque, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que "nenhuma organização terrorista alcançará seus objetivos na Turquia".
"Que a nação saiba que as mãos sujas apontadas contra a Turquia serão definitivamente quebradas. Nenhuma organização terrorista alcançará seus objetivos", expressou Erdogan, através da rede social X (antigo Twitter).
O conflito armado com o PKK começou na Turquia em 1984 e foi retomado em 2015. No norte do Iraque, há bases do grupo que constantemente são alvos das Forças Armadas da Turquia em operações aéreas e terrestres.
A presença de militares turcos no campo de Zlikan, ao nordeste de Mossul, no Iraque, tem sido motivo de divergências entre Bagdá e Ancara, que justifica sua presença pela necessidade de combater o PKK.
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