Uma explosão ocorreu na região de Kahramankazan, em Ancara, perto do prédio de uma fabricante turca de aviões militares e equipamentos espaciais, seguida por tiros. Na sequência, duas pessoas foram mortas pelas forças de segurança.
A Procuradoria-Geral de Ancara iniciou uma investigação sobre o atentado. Com o ataque, cinco pessoas morreram e outras 22 ficaram feridas. As autoridades turcas acreditam que o atentado em Ancara foi realizado por membros do PKK, afirmou o ministro do Interior da Turquia, Ali Yerlikaya.
"No dia 23 de outubro, a Força Aérea conduziu uma operação e realizou ataques contra alvos da organização terrorista no norte da Síria e do Iraque para evitar ataques do PKK e de outros grupos terroristas que ameaçam nosso povo e nossas forças de segurança, no âmbito do direito à autodefesa. Trinta e dois alvos terroristas foram destruídos, e a operação continua", declarou o Ministério da Defesa.
O ministério destacou ainda que muitos militantes do PKK foram eliminados como resultado dos ataques, sem especificar um número.
Após o ataque, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, declarou que "nenhuma organização terrorista alcançará seus objetivos na Turquia".
"Que a nação saiba que as mãos sujas apontadas contra a Turquia serão definitivamente quebradas. Nenhuma organização terrorista alcançará seus objetivos", expressou Erdogan, através da rede social X (antigo Twitter).
O conflito armado com o PKK começou na Turquia em 1984 e foi retomado em 2015. No norte do Iraque, há bases do grupo que constantemente são alvos das Forças Armadas da Turquia em operações aéreas e terrestres.
A presença de militares turcos no campo de Zlikan, ao nordeste de Mossul, no Iraque, tem sido motivo de divergências entre Bagdá e Ancara, que justifica sua presença pela necessidade de combater o PKK.