Dentre os mortos, segundo ele, está um correspondente do canal de TV libanês Al-Mayadeen. O ataque deixou ainda vários feridos.
Farhat acrescentou que no local havia apenas jornalistas e que o ataque foi realizado quando todos estavam dormindo.
Na terça-feira (22), todos os funcionários e pacientes deixaram o hospital Sahel, em Beirute, depois que o Exército israelense alertou sobre sua intenção de atacá-lo. O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Avichay Adraee, disse que um bunker pertencente ao movimento Hezbollah estava localizado diretamente sob o hospital.
Na noite de domingo (20), a Força Aérea israelense conduziu ataques aéreos no Líbano contra dezenas de alvos afiliados ao banco do Hezbollah, incluindo um prédio em Beirute, disseram as FDI.
No mesmo dia, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, pediu que Israel "reduzisse os ataques" à capital libanesa após o número de vítimas ser "alto demais", conforme noticiado.
Em 1º de outubro, Israel lançou uma operação terrestre contra o Hezbollah no Líbano, enquanto seguia trocando ataques aéreos e de foguetes com o movimento xiita. O número de mortos no Líbano por ataques israelenses ultrapassou 2.000 desde a escalada.
Apesar das perdas, o Hezbollah tem lutado contra as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel diz que seu principal objetivo é criar condições para o retorno dos 60.000 moradores que fugiram dos bombardeios no norte de Israel.