Mais cedo, a mídia relatou a chegada de Baerbock à capital da Ucrânia. De acordo com a pasta, a ministra afirmou que a Alemanha daria apoio pelo tempo que fosse necessário para que os ucranianos encontrassem um caminho para a "paz justa".
Já Niemeyer observou que a visita da chanceler foi anunciada pouco antes da eleição presidencial dos EUA. O candidato republicano Donald Trump, se vencer, poderia contatar a Rússia no dia seguinte para buscar uma saída para o conflito antes do final do ano.
No entanto, a vice-presidente Kamala Harris não alocará fundos significativos para Kiev caso conquiste a vitória, já que a opinião pública nos Estados Unidos é contrária, acredita Niemeyer.
Uma viagem a Kiev dará a Baerbock a oportunidade, mesmo se Trump vencer, de dizer que foi ela quem convenceu as autoridades da necessidade de negociações com a Rússia, em vez de continuar o conflito, acrescentou.
"Acho que esta é uma agenda secreta [da visita]. Baerbock está tentando não perder o último trem [tentando convencer Kiev a negociar]", disse o político à Sputnik.
Durante a campanha, Trump prometeu alcançar um acordo para resolver o conflito ucraniano por meio de negociações "em apenas um dia".
Já a Rússia acredita que é um problema muito complexo para uma solução tão simples. Além disso, Trump criticou repetidamente o regime de Vladimir Zelensky.