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Brasil observa apreensivo o potencial retorno de Trump à Casa Branca, diz mídia
Brasil observa apreensivo o potencial retorno de Trump à Casa Branca, diz mídia
Sputnik Brasil
Analistas acreditam que alguns dos pontos de convergência entre os países como a agenda climática podem ser ignorados na medida em que os temas pautados pelo... 04.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-04T10:52-0300
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De acordo com a Folha de S.Paulo, integrantes do governo brasileiro estão apreensivos com um retorno de Donald Trump à Casa Branca e se preparam para um "maior potencial de conflito" entre as lideranças. Lula, que na sexta-feira (1º) disse estar torcendo pela vice-presidente e candidata à presidência norte-americana pelo Partido Democrata, Kamala Harris, afirmou ainda que vê a reeleição do republicano como uma volta do "nazismo e fascismo com outra cara" no mundo. A boa relação existente entre Lula e Joe Biden não deve se manter entre Lula e Trump. Mas, apesar disso, fontes do governo dizem que há boa vontade para trabalhar com quem for e afirmam ver um lado pragmático no republicano. Segundo a apuração, algumas agendas caras ao Brasil provavelmente devem retroceder como no caso da cooperação ambiental, uma vez que ela nunca foi uma prioridade para Trump quando ele ocupou a Casa Branca, retirando os EUA do Acordo de Paris, por exemplo, afirmando este ano que continuaria apoiando os combustíveis fósseis — a indústria de petróleo, quarta maior doadora da campanha, deu US$ 14 milhões (cerca de R$ 81,3 milhões) ao ex-presidente. Alguns outros temas permanecem incertos, segundo os interlocutores. O principal deles é sobre a proximidade entre o republicano e Elon Musk, que recentemente travou uma batalha judicial e midiática com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o que para alguns analistas ouvidos pela apuração pode acabar se intensificando independente de Musk vir a possuir um cargo oficial no governo ou não. Ainda segundo a mídia, em contatos com pessoas ligadas à campanha e ao Partido Republicano, o governo brasileiro ouviu que Trump será um "presidente transacional", que vai priorizar interesses econômicos, ou seja, pragmático assim como o Itamaraty em sua tradição diplomática. Para os EUA, há uma aliança estratégica com o Brasil no campo dos minerais críticos para reduzir a dependência da China no fornecimento dessas matérias-primas essenciais para alta tecnologia. Na América Latina, a visão é que um governo Trump se chocaria com a política externa de Lula o que poderia fazer escalar a situação atual com Caracas, mas, de forma geral, o governo brasileiro acredita que um governo Trump poderia aumentar a instabilidade global. Em relação à China, tanto Kamala quanto Trump manteriam a rivalidade e "a Guerra Fria" com Pequim, mas Brasília acredita que Trump seria ainda mais agressivo, algo que o Brasil considera contraproducente.
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Brasil observa apreensivo o potencial retorno de Trump à Casa Branca, diz mídia
10:52 04.11.2024 (atualizado: 11:20 04.11.2024) Analistas acreditam que alguns dos pontos de convergência entre os países como a agenda climática podem ser ignorados na medida em que os temas pautados pelo ex-presidente Donald Trump se afastam das prioridades da política internacional de Brasília.
De
acordo com a Folha de S.Paulo, integrantes do
governo brasileiro estão apreensivos com um retorno de Donald Trump à Casa Branca e
se preparam para um "maior potencial de conflito" entre as lideranças.
Lula,
que na sexta-feira (1º) disse estar
torcendo pela vice-presidente e candidata à presidência norte-americana pelo Partido Democrata, Kamala Harris, afirmou ainda que vê a reeleição do republicano como uma volta do "nazismo e fascismo com outra cara" no mundo.
A boa relação existente entre Lula e Joe Biden não deve se manter entre Lula e Trump. Mas, apesar disso, fontes do governo dizem que há boa vontade para trabalhar com quem for e afirmam ver um lado pragmático no republicano.
Segundo a apuração, algumas agendas caras ao Brasil provavelmente devem retroceder como no caso da cooperação ambiental, uma vez que
ela nunca foi uma prioridade para Trump quando ele ocupou a Casa Branca, retirando os EUA do Acordo de Paris, por exemplo, afirmando este ano que continuaria apoiando os
combustíveis fósseis — a indústria de petróleo, quarta maior doadora da campanha, deu US$ 14 milhões (cerca de R$ 81,3 milhões) ao ex-presidente.
Alguns outros temas permanecem incertos, segundo os interlocutores. O principal deles é sobre a proximidade entre o republicano e Elon Musk, que recentemente
travou uma batalha judicial e midiática com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o que para alguns analistas ouvidos pela apuração
pode acabar se intensificando independente de Musk vir a possuir um cargo oficial no governo ou não.
Ainda segundo a mídia, em contatos com pessoas ligadas à campanha e ao Partido Republicano, o governo brasileiro
ouviu que Trump será um "presidente transacional", que vai priorizar interesses econômicos, ou seja, pragmático assim como o Itamaraty em sua
tradição diplomática.
Para os EUA, há uma aliança estratégica com o Brasil no campo dos minerais críticos para reduzir a
dependência da China no fornecimento dessas matérias-primas essenciais para
alta tecnologia.
Na América Latina, a visão é que um governo Trump se chocaria com a
política externa de Lula o que poderia fazer
escalar a situação atual com Caracas, mas, de forma geral, o governo brasileiro acredita que um governo Trump poderia aumentar a instabilidade global. Em relação à China, tanto Kamala quanto Trump manteriam a rivalidade e "a Guerra Fria" com Pequim, mas Brasília acredita que Trump seria ainda mais agressivo, algo que o Brasil considera contraproducente.
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