"A Rússia tão subestimada e tão atacada, antes por Napoleão, hoje novamente pelo nazifascismo. [...] As elites do Ocidente reagem contra esse bloco de força e contra os países mais poderosos do bloco de força", disse Maduro durante o encerramento do Fórum Parlamentar Mundial contra o Fascismo, o Neofascismo e Expressões Similares, realizado em Caracas.
Neste sentido, o presidente garantiu que o BRICS (originalmente compostos por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) representa uma alternativa para o desenvolvimento das diversas áreas dos países emergentes.
"É a primeira vez em 100 anos que surge um novo bloco de poder pluricêntrico, pluripolar, multicêntrico, com poder econômico, científico, tecnológico, cultural e educacional que representa uma alternativa diferente na humanidade e que vê no horizonte uma mudança definitiva nas relações de poder", disse ele.
Da mesma forma, Maduro afirmou mais uma vez que a Venezuela não pode ser banida do referido grupo emergente.
No dia 24 de outubro, o Brasil vetou a entrada de Caracas no BRICS, durante a XVI cúpula da aliança realizada na cidade russa de Kazan, alegando quebra de confiança no cumprimento do Acordo de Barbados por parte de Caracas.
O governo venezuelano, por sua vez, qualificou a decisão de Brasília como uma "agressão" e um "gesto hostil" por parte da diplomacia brasileira.