Panorama internacional

Lavrov chama diretora-geral da UNESCO de cúmplice da guerra de informação

A diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), Audrey Azoulay, é cúmplice da guerra de informação contra a Rússia, afirmou o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov.
Sputnik
Anteriormente, foi publicado um relatório no site da UNESCO, no qual, no Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a organização conclama todos os países a cumprirem seus compromissos para acabar com a impunidade pelo assassinato de jornalistas.
De acordo com o novo relatório da UNESCO, a impunidade continua alta, chegando a 85%. Esse número caiu apenas 4% em seis anos.
Durante uma mesa redonda de embaixadores sobre a resolução da situação na Ucrânia, o ministro Lavrov recordou um escândalo recente relacionado a esse relatório.

"Não há uma única menção aos fatos bem conhecidos das mortes de jornalistas russos nesse relatório, de modo que a sra. Azoulay, diretora-geral da UNESCO, é cúmplice direta da guerra de informação contra a Federação da Rússia, contra a verdade", afirmou ele.

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Ele acrescentou que o front midiático ainda tem sido uma parte importante da campanha agressiva travada pelo Ocidente contra a Rússia e outros Estados da maioria mundial que adotam uma linha independente em assuntos internos e externos.
O grupo midiático Rossiya Segodnya, do qual a Sputnik faz parte, por sua vez, enviou uma carta à chefe da UNESCO em que pedia que a organização parasse de silenciar as violações dos direitos dos jornalistas russos.
A carta foi escrita por causa da ausência de qualquer menção no relatório preliminar da UNESCO sobre a segurança dos jornalistas de uma série de mortes e ferimentos de representantes da mídia russa.
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Contudo, Lavrov assegurou que nenhuma guerra de informação, mentiras e notícias falsas vão ajudar Kiev a vencer, com todos os objetivos da operação militar especial sendo finalmente realizados.

"Como o presidente [russo Vladimir] Putin tem enfatizado repetidamente, sempre damos preferência a meios pacíficos, políticos e diplomáticos, mas qualquer solução para o conflito ucraniano não será duradoura e de longo prazo se suas causas fundamentais não forem eliminadas", observou.

Essas causas incluem, entre outras coisas, as tentativas de fazer aderir a Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a violação sistemática dos direitos das pessoas de língua russa na Ucrânia.
O ministro chamou a atenção para uma iniciativa do líder chinês Xi Jinping publicada em fevereiro de 2023 sobre segurança global, sugerindo que todos os conflitos devem ser resolvidos com a eliminação de suas causas principais.
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