No final de novembro, Zelensky afirmou em uma entrevista ao Sky News que poderia concordar com um cessar-fogo e desistir de alguns territórios em troca da adesão da Ucrânia à OTAN.
"O Z [Zelensky] não tem quaisquer alavancas com a ajuda das quais ele poderia ditar certas condições. Nem mesmo as condições de rendição. A única escolha que a Rússia lhe dará é escolher a cor da tinta na caneta, com a qual ele assinará sua rendição incondicional", escreveu o especialista.
Em outubro Zelensky apresentou o chamado "plano de vitória" ao parlamento ucraniano. O documento inclui cinco pontos e três anexos secretos.
O primeiro ponto é a Ucrânia ser convidada a aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte, o que, de fato, foi uma das razões da operação militar especial russa.
O segundo é a Ucrânia ser autorizada a usar armas de longo alcance ocidentais contra territórios russos longe da zona de conflito.
O presidente da Rússia Vladimir Putin disse que isso significaria o envolvimento direto dos países ocidentais no conflito, já que esses lançamentos não podem ser realizados sem a participação de militares da OTAN.
O terceiro é a implantação de um pacote abrangente não nuclear de dissuasão da Rússia em solo ucraniano.