Panorama internacional

China seguirá cooperando com países do BRICS, apesar das ameaças de Trump

A China seguirá fortalecendo a cooperação dentro da estrutura do BRICS, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, comentando as ameaças do presidente eleito dos EUA Donald Trump de impor tarifas a todos os países-membros do bloco.
Sputnik
Anteriormente, Trump ameaçou os países do BRICS de impor "tarifas de 100%" sobre seus produtos se não abandonassem os planos de criar uma moeda alternativa ao dólar norte-americano.
Ao mesmo tempo, o presidente russo Vladimir Putin disse anteriormente que é muito cedo para falar sobre a criação de uma moeda única do BRICS.

"A China está disposta a seguir trabalhando com os parceiros do BRICS para aprofundar a cooperação comercial em vários campos e dar maiores contribuições para o crescimento sustentável e estável da economia global", disse Jian.

Ele enfatizou que os países da associação defendem a abertura, a inclusão, a cooperação mutuamente vantajosa e não se envolvem em confrontos de blocos.
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BRICS em 2024

O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006. A Rússia assumiu a presidência do BRICS em 1º de janeiro de 2024. Em 2025, a presidência vai passar para o Brasil.
O ano começou com a entrada de novos membros na associação: além da Rússia, Brasil, Índia, China e África do Sul, o BRICS agora inclui o Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
A 16ª Cúpula do BRICS em Kazan, com a participação de representantes de 36 países e seis organizações internacionais, foi realizada de 22 a 24 de outubro deste ano.
O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, pois o presidente Lula da Silva teve que cancelar sua viagem um dia antes devido a um acidente doméstico.
A cúpula foi o evento final da presidência russa da associação, e foi realizada sob o lema de fortalecer o multilateralismo para o desenvolvimento global equitativo e a segurança.
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