Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, França, Reino Unido, Espanha, Itália e Polônia, bem como a chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, disseram em 12 de dezembro, após uma reunião em Berlim, que continuam a apoiar as aspirações da Ucrânia em direção à OTAN e à UE.
O especialista acha que essa foi uma tentativa óbvia dos países da UE de demonstrar coletivamente sua posição, mas é de ressaltar que os seis países não representam toda a UE ou a OTAN.
"Ainda não se sabe se a declaração desses seis países pode ser estendida a outros países europeus. Seja na UE ou na OTAN, suas promessas de admitir a Ucrânia como membro parecem relativamente vazias", sublinhou Cui falando na Televisão Central da China (CCTV).
Além disso, a administração do presidente eleito dos EUA Donald Trump poderia muito bem corrigir sua política em relação à Ucrânia.
Enquanto isso, os países europeus não formaram uma posição unificada sobre a questão ucraniana e não expressaram uma opinião clara, por isso, indicou Cui, há uma grande incerteza sobre o desempenho da Europa em uma solução do conflito ucraniano.
Anteriormente, o presidente russo Vladimir Putin disse que a possível adesão da Ucrânia à OTAN é uma ameaça à segurança da Rússia.
Ele enfatizou que os riscos da adesão de Kiev à aliança foram um dos motivos para o início da operação militar especial na Ucrânia.