De acordo com um jornal do Reino Unido, um processo contra a empresa controladora do Facebook, a Meta (proibida na Rússia por atividades consideradas extremistas), e contra a Samasource Kenya — que terceirizou a moderação de conteúdo para a Meta usando trabalhadores africanos — alega que 144 moderadores de conteúdo do Facebook no Quênia desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), transtorno de ansiedade generalizada (TAG) e transtorno depressivo maior (TDM), devido aos conteúdos aos quais são expostos, incluindo assassinato, suicídio e abuso sexual infantil.
A reportagem conta que os moderadores — trabalhando em um ambiente exigente e pagos significativamente menos do que seus colegas dos EUA — passaram por traumas intensos que levaram ao abuso de álcool e drogas, rompimento de relacionamentos e até começaram a temer pela própria segurança.
"A evidência é indiscutível: moderar o Facebook é um trabalho perigoso que inflige TEPT ao longo da vida em quase todos que o moderam", disse Martha Dark, chefe de uma organização sem fins lucrativos sediada no Reino Unido que apoiou o processo judicial.