Ciência e sociedade

Buracos negros supermassivos podem parar o crescimento de galáxias, sugere estudo

Uma equipe internacional de pesquisadores usou o Telescópio Espacial James Webb (JWST) para observar galáxias massivas descobertas anteriormente pelo telescópio Subaru em uma zona do Universo primordial conhecida como protoaglomerado Teia de Aranha.
Sputnik
O crescimento e a evolução das galáxias são um tema importante na astronomia moderna. A origem das galáxias elípticas gigantes é um enigma. De acordo com uma teoria, os buracos negros supermassivos no coração das galáxias podem desempenhar um papel na determinação da formação estelar.
Uma equipe internacional de pesquisa usou o Telescópio Subaru para observar os protoaglomerados de galáxias em formação que existiam há 10 bilhões de anos. A equipe descobriu que nestas regiões, algumas galáxias ainda estão ativamente formando estrelas, enquanto outras pararam de formar estrelas e começaram a evoluir para galáxias elípticas gigantes.
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Agora a equipe usou o JWST para obter mapas de alta resolução de galáxias massivas descobertas pelo Telescópio Subaru em um dos protoaglomerados conhecidos como o protoaglomerado Teia de Aranha, relata o Phys.org.

Os resultados mostram que, na Teia de Aranha, as galáxias com buracos negros supermassivos ativos pararam de formar novas estrelas, enquanto as galáxias sem buracos negros supermassivos ativos continuam formando novas estrelas. Esses resultados apoiam a teoria de que a atividade dos buracos negros determina a formação estelar.

"Com os novos dados do JWST, agora somos capazes de 'responder às perguntas' sobre a compreensão e previsão da formação das galáxias que acumulamos", disse Rhythm Shimakawa, autor principal do artigo.
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