O primeiro autor do artigo científico do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia de Ciências da China, Cai Shuhui, explica que o movimento do fluido condutor no núcleo externo líquido da Terra atua como um "gerador", que gera um campo magnético que envolve a Terra como um escudo protetor.
A Lua também teve um "gerador" semelhante, que deixou de funcionar há muito tempo.
O Global Times informa que cientistas estimavam previamente, se baseando nos resultados do programa Apollo, que o campo magnético da Lua diminuiu cerca de 3,1 bilhões de anos atrás e permaneceu em um estado de baixa energia desde então.
Porém, a última pesquisa chinesa, que estudou 1.935,3 gramas de amostras trazidas do lado mais distante da Lua, até então inexplorado, em 25 de junho de 2024 pela sonda lunar Chang'e-6, indica um ressurgimento inesperado da força do campo magnético lunar há 2,8 bilhões de anos.
"Isso pode ser devido a uma mudança na principal fonte de energia do 'gerador' ou a um reforço do mecanismo de acionamento inicial", cita o jornal a análise.