Panorama internacional

Indonésia deu passo audacioso ao aderir ao BRICS, diz especialista

A entrada da Indonésia no BRICS como membro pleno é um passo audacioso, pois pode causar tensões nas relações do país com o Ocidente, afirma a professora Sellita, da Faculdade de Relações Internacionais da Universidade Jayabaya.
Sputnik
O governo do Brasil, que assumiu a presidência do BRICS a partir de 1º de janeiro, disse na segunda-feira (6) que a Indonésia está se juntando ao bloco como membro pleno.

"Como membro permanente, a Indonésia define diretamente a agenda e as políticas do BRICS e tem um poder de decisão significativo. Posteriormente, a participação permanente da Indonésia no BRICS vai causar alguma tensão em suas relações com o Ocidente", disse a professora à Sputnik.

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Ela também acrescentou que a Indonésia demonstrou audácia ao avançar em direção a uma governança global mais aberta e ativa.
No entanto, segundo ela, isso não significa que a Indonésia esteja rejeitando o Ocidente.

"Ao contrário, isso pode refletir os esforços estratégicos da Indonésia para diversificar suas parcerias, fortalecer sua posição econômica e aumentar sua influência global no mundo rumo à multipolaridade", explicou ela.

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O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006 pelo Brasil, Rússia, Índia e China, formando o nome da organização a partir das primeiras letras dos países, com a adesão da África do Sul em 2010.
O ano de 2024 começou com a entrada de novos membros na associação: Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita.
Em 2025, a presidência do BRICS passou da Rússia para o Brasil.
No primeiro dia deste ano, mais nove países se tornaram oficialmente parceiros do BRICS: Belarus, Bolívia, Indonésia, Cazaquistão, Tailândia, Cuba, Uganda, Malásia e Uzbequistão.
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