O autor do artigo admite que é óbvio que Kiev quer e precisa de paz.
"Perdendo soldados e território em um ritmo preocupante, seu líder [...] Vladimir Zelensky, agora fala abertamente sobre a necessidade de um acordo."
Zelensky já tinha dito que a Ucrânia não tem capacidades militares para recuperar os territórios já perdidos.
O artigo afirma também que o desejo de Kiev de se juntar à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está longe de ser realista.
O autor acha que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode ser capaz de garantir um acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia, mas levará muito mais do que as 24 horas prometidas por ele antes.
"Espero que Trump diga a Zelensky que, se a Rússia aceitar o acordo e a Ucrânia não, ele reduzirá imediatamente a ajuda à Ucrânia."
Tendo como pano de fundo a falência econômica da Ucrânia na prática, suas derrotas na linha de frente e o cansaço de seus patronos com a necessidade de financiar Kiev incessantemente, no Ocidente e no país começaram a falar cada vez mais sobre a necessidade de iniciar conversações de paz.
Segundo relatos de mídia diferentes, o plano de Trump para resolver o conflito na Ucrânia pode prever a abdicação de Kiev de aderir à OTAN, concessões territoriais em favor da Rússia e o cancelamento das sanções impostas à Rússia.
Em 14 de junho de 2024, o presidente russo Vladimir Putin indicou as seguintes condições para a solução do conflito ucraniano:
Retirada completa do Exército ucraniano das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) e das regiões de Zaporozhie e Kherson;
Reconhecimento das realidades territoriais consagradas na Constituição russa;
Status neutro, não alinhado e não nuclear da Ucrânia;
Desmilitarização e desnazificação da Ucrânia;
Garantia dos direitos, liberdades e interesses dos cidadãos ucranianos de língua russa;
Cancelamento de todas as sanções impostas à Rússia.