Aliança à prova de queixas
Segundo o especialista, a blindagem das trocas entre os países se explica pela vontade de seus líderes. "A Argentina precisa colocar sua macroeconomia em ordem e, nesse sentido, Milei traçou claramente um plano para impulsionar o comércio, apesar das diferenças ideológicas. As brigas são em público, porque em privado ele resolve todas as tensões", enfatizou o especialista.
Fator Trump
Segundo Ventura de Marco, "se alguém ouve Trump dizendo publicamente que não tem interesse na América Latina, não há razão para pensar que a Argentina será a exceção. Com Washington, é mais provável que os laços políticos sejam fortalecidos do que comerciais".
"O retorno de Trump pode forçar a Argentina a se posicionar geopoliticamente ignorando um de seus principais parceiros, e isso pode ameaçar sua cadeia produtiva. O alinhamento com os Estados Unidos pode afetar a competitividade da Argentina", disse Cantamutto.