"Vamos eliminar a figura do feminicídio do Código Penal argentino. Esta administração defende a igualdade perante a lei consagrada em nossa Constituição Nacional. Nenhuma vida vale mais que outra", publicou na rede social X (antigo Twitter).
Em 2012, durante o governo de Cristina Kirchner (2007–2015), a Argentina aprovou alterações do Código Penal para criminalizar os homicídios cometidos por violência de gênero e incorporou o feminicídio como agravante.
"Como disse o presidente Javier Milei em Davos, o feminismo é uma distorção do conceito de igualdade que busca unicamente privilégios, colocando metade da população contra a outra", acrescentou Libarona.
O ministro da Justiça fez referência ao discurso de Milei no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, no qual criticou a figura do feminicídio por considerar que "legaliza, de fato, que a vida de uma mulher vale mais do que a de um homem".
Segundo o governo, "durante anos, usaram as mulheres para encher os bolsos e desmerecer os homens".
"Independentemente do nosso sexo, somos todos iguais perante a lei e merecemos a mesma proteção e respeito", concluiu.
A Argentina registrou 255 feminicídios ao longo do ano passado, segundo dados da organização feminista Mulheres da Mátria Latino-Americana (Mumalá).