"Passei dez dias na Ucrânia e em nenhum momento, em nenhum local, eu vi uma foto sequer do Zelensky por aí. Não via. E, assim, quando você tá ali na praça Maidan [praça da Independência], que é ali o coração dos protestos, que você tem bandeiras para os mortos ucranianos, você tem muita gente vendendo souvenir ali, [...] você vai encontrar fotos do brasão do Exército ucraniano, mas você não tem absolutamente ninguém vendendo nada com a cara do Zelensky", detalhou o analista.
Insatisfação sobressai
"Há uma percepção de esgotamento das pessoas na Ucrânia com Zelensky. As pessoas têm uma ligação muito forte com o Exército ucraniano, afinal ali estão os pais, avós, filhos, netos das pessoas, mas não têm nenhuma empatia ao ponto de as pessoas defenderem com unhas e dentes o governo do Zelensky."
A outra face de Donbass
"Embora talvez não seja tão forte quanto nos mais velhos, o sentimento patriótico e até mesmo antifascista [...] permanece existente também na juventude", pontuou Vasco ao podcast.