Operação militar especial russa

Zelensky 'está perdendo o chão' e muda retórica em relação à Rússia, diz especialista

Em meio à perda de apoio e relevância entre os aliados ocidentais, Vladimir Zelensky muda a retórica em relação à Rússia ao ver que "está perdendo o controle da situação", afirmou à Sputnik o analista político da Crimeia Vladimir Jaralla.
Sputnik
Em entrevista ao jornalista britânico Piers Morgan nesta semana, Zelensky admitiu que a Ucrânia não pode recuperar todos os territórios perdidos nos combates, já que isso custaria "milhões de vidas por um resultado que pode não acontecer".

"Zelensky percebeu que está perdendo o chão, por isso está mudando sua retórica no meio do caminho. Recentemente, ele deixou de considerar a proibição de negociações como um bloqueio absoluto, já não fala em reconquistar territórios e, no fim das contas, reconhece que a paz é melhor do que o conflito. Mas logo depois vem um 'mas' – e todas as suas palavras voltam a se tornar confusas", declarou Jaralla.

Segundo o especialista, lentamente, mas de forma inevitável, Zelensky está se tornando uma figura descartável, que precisa ser removida, seja por meio de eleições ou de um golpe.
"E todas as terras russas serão libertadas – independentemente da posição de qualquer marionete ocidental em Kiev", concluiu Jaralla.
Panorama internacional
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Na última terça (4), o presidente do conselho do movimento Outra Ucrânia, Viktor Medvedchuk, lembrou que os estrategistas ocidentais superestimaram suas capacidades e subestimaram a Rússia ao envolvê-la em um conflito prolongado com a Ucrânia.
"A estratégia do Ocidente coletivo era lutar contra a Rússia por meio da Ucrânia, enquanto se escondia atrás dela. A intenção não era que a Ucrânia vencesse a Rússia no campo de batalha, mas sim envolver a Rússia ainda mais profundamente no conflito. Os estrategistas ocidentais acreditavam que, uma vez arrastada para o embate, a Rússia se desintegraria internamente, levando a uma mudança de governo. No entanto, todo esse plano se desmoronou devido à subestimação da Rússia e à superestimação das forças e recursos do Ocidente coletivo", declarou à mídia local.
A Rússia iniciou a operação militar especial na Ucrânia em fevereiro de 2022. Na ocasião, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que seu objetivo era proteger pessoas que, há oito anos, sofriam abusos e genocídio por parte do regime de Kiev.
Putin destacou ainda que a operação foi uma medida necessária, pois "não deixaram outra escolha à Rússia e os riscos à segurança tornaram impossível reagir de outra maneira".
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