Em 14 estados brasileiros, o desemprego no ano passado alcançou o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em 2012. São eles: Acre (6,4%); Alagoas (7,6%); Amapá (8,3%); Amazonas (8,4%); Ceará (7,0%); Espírito Santo (3,9%); Maranhão (7,1%); Mato Grosso (2,6%); Mato Grosso do Sul (3,9%); Minas Gerais (5,0%); Rio Grande do Norte (8,5%); Santa Catarina (2,9%); São Paulo (6,2%); e Tocantins (5,5%).
O levantamento segue os padrões internacionais e leva em conta todas as formas de ocupação no Brasil, tanto carteira assinada quanto contrato temporário ou pessoas que trabalham por conta própria. Entre a população brasileira com mais de 14 anos, o nível de ocupação chegou a 58,6%, o maior já registrado na série histórica.
As maiores taxas de desemprego foram registradas em 2024 na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%), enquanto Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%) tiveram os menores índices. Somente em Roraima não houve queda no número, que subiu de 6,6% para 7,5%.
Ao todo, o Brasil conta com 40,3 milhões de trabalhadores informais, o que representa 39% da população ocupada no país. As maiores taxas foram registradas no Pará (58,1%), Piauí (56,6%) e Maranhão (55,3%).