"Em um contexto de violência de gênero marcado pela particular relação assimétrica de poder, o acusado teria se aproveitado da situação especial de vulnerabilidade preexistente em que a referida mulher estava imersa e exercido habitual e continuamente violência psicológica contra Yáñez nas formas de assédio, perseguição, controle, indiferença, insultos, culpabilização, maus-tratos, retirada de palavra, desprezo e hostilidade", afirmou o juiz.
Após ser eleito presidente em 2019, "a violência física teria continuado e se intensificado, mais precisamente depois que ela engravidou (no final de julho, início de agosto de 2021), no pescoço, com sacudidelas, tapas e golpes com as mãos abertas que causaram ferimentos no corpo da referida mulher", estabeleceu Ercolini.