"Não significa que o Brasil vai integrar a organização. Não é do histórico da política externa brasileira fazer comprometimentos muito severos, alianças que impliquem você ter um lado muito claro e reduzam sua margem de manobra em termos de política comercial", sublinhou.
"Fazer parte do fórum é dizer que é amigo. Dizer que é amigo, se colocar à disposição para cooperar, participar de reuniões, se apresentar como membro observador, se oferecer bons ofícios diplomáticos… Isso, sim, é coerente com a política externa brasileira, que está presente em um sem número de organizações."
Dúvidas e críticas sobre promessas dúbias
"Se você, enquanto governo, se associa com uma organização que está comprometida com a produção de combustível poluente, isso pode trazer um demérito", argumentou.
Segundo ela, usar recursos de plataformas já em operação para financiar a transição energética "faz todo sentido. Intensificar […] o uso de fósseis para uma demanda que precisa urgentemente cair é como fazer uma guerra alegando buscar a paz".