Segundo Rudskoi, a Ucrânia já perdeu significativamente as capacidades de produzir equipamento e munições.
Além disso, ele ressaltou que a mobilização na Ucrânia está sendo realizada à força e não consegue recuperar as altas perdas na linha de frente, sem falar sobre a formação de reservas estratégicas.
"O ano passado foi um divisor de águas na realização dos objetivos da operação militar especial. O regime de Kiev não será mais capaz de alterar significativamente a situação no campo de batalha."
De acordo com o coronel-general Rudskoi, em 2024, o número de mortos e feridos nas Forças Armadas da Ucrânia totalizou 590.000 militares, e desde o início do conflito armado esse número ultrapassou um milhão.
No ano passado, as tropas russas libertaram cerca de 4,5 mil quilômetros quadrados de território, e em dois meses deste ano – mais de 600 quilômetros quadrados a mais, destacou.
Ele especificou que na República Popular de Donetsk (RPD) e nas regiões de Zaporozhie e de Kherson, o Exército russo libertou cerca de 75% dos territórios, enquanto menos de um por cento da República Popular de Lugansk (RPL) ainda precisa ser liberada.
"O território da região de Kursk sob controle da Forças Armadas da Ucrânia foi reduzido mais da metade. Mais de 800 quilômetros quadrados foram libertos, o que representa cerca de 64% do território originalmente ocupado pelo inimigo [1.268 quilômetros quadrados]."
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022 em resposta aos apelos das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) por proteção contra os bombardeios e ataques das tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que a operação, que tem como alvo a infraestrutura militar ucraniana, visa "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia e libertar completamente Donbass, região na qual as repúblicas estão situadas.