No último domingo (23), Netanyahu afirmou que Israel não permitiria que as Forças Armadas do novo governo sírio estivessem na região sul do país e exigiu a desmilitarização.
"Condenamos veementemente a intervenção israelense no território sírio, que constitui uma violação flagrante da soberania do Estado sírio. Exigimos a retirada imediata e incondicional, rejeitamos as declarações provocativas do primeiro-ministro israelense e conclamamos a comunidade internacional e as organizações regionais a assumirem sua responsabilidade perante o povo sírio, bem como a pressionarem Israel para que cesse sua agressão e violações", afirma a declaração final da primeira conferência de diálogo nacional realizada em Damasco.
O documento também destacou a necessidade de concentrar todas as armas do país nas mãos do Estado, criar um Exército profissional e reconhecer como ilegais quaisquer formações armadas fora das instituições oficiais.
A declaração contém 18 pontos, incluindo a preservação da unidade da Síria, sua soberania em todo o território e a rejeição de qualquer forma de fragmentação, divisão ou cessão de parte do território nacional.
O texto também defende a adoção de uma Constituição temporária no país, além da criação de um comitê para elaborar um texto final que garanta o equilíbrio de poderes e afirme os valores de justiça, liberdade e igualdade.