Os futuros do petróleo bruto Brent subiram US$ 0,24 (R$ 1,39) para US$ 72,77 (R$ 422,32) o barril, enquanto os futuros do petróleo bruto West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram US$ 0,18 (R$ 1,04) para US$ 68,80 (R$ 399,28) o barril. Na quarta-feira (26), os contratos fecharam em seu menor nível desde 10 de dezembro devido a um aumento inesperado nos estoques de combustível dos EUA, indicando enfraquecimento da demanda e esperanças de um possível acordo de paz entre a Rússia e a Ucrânia.
Trump anunciou que estava revertendo uma licença dada à Chevron para operar na Venezuela, concedida por seu antecessor, Joe Biden. A Chevron exporta cerca de 240.000 barris por dia de petróleo bruto da Venezuela, representando mais de um quarto da produção de petróleo do país. O fim da licença significa que a Chevron não poderá mais exportar petróleo bruto venezuelano.
De acordo com o presidente da NS Trading, Hiroyuki Kikukawa, ouvido pela Reuters, as notícias sobre a Venezuela desencadearam um desmonte após a recente liquidação em meio às negociações de cessar-fogo no conflito ucraniano. A compra potencial da Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA também apoiou o mercado, com o WTI sendo negociado perto de seu nível mais baixo em mais de dois meses.
Na semana passada, Trump afirmou que seu governo rapidamente preencheria a Reserva Estratégica de Petróleo e criticou Biden por usá-la para reduzir o preço da gasolina.
Os estoques de petróleo bruto dos EUA caíram inesperadamente na semana passada, com a atividade de refino aumentando, enquanto os estoques de gasolina e destilados (diesel e querosene) registraram ganhos surpreendentes, segundo a Administração de Informação Energética.
Ainda de acordo com a mídia, a Goldman Sachs afirmou que os objetivos duplos da administração dos EUA de domínio das commodities e acessibilidade reforçam a linha de base do Brent de US$ 70-85 (R$ 406,25-464,28), uma faixa propícia para um crescimento robusto da oferta dos EUA.