Destaca-se que o aumento de gastos com defesa proposto por Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, seria o maior desde a Guerra Fria.
"A UE está buscando liberar centenas de bilhões de euros em financiamento adicional para a defesa, no que seria a maior iniciativa de segurança da região desde a Guerra Fria", ressalta a agência.
A Bloomberg acrescenta que a nova arquitetura de segurança vai começar a se formar na reunião de emergência dos líderes da UE em 6 de março e em 19 de março uma nova estratégia para o setor de defesa deverá ser apresentada.
No entanto, sublinha a agência, apesar das aspirações, a UE tem dois problemas que seriam difíceis de ser resolvidas. Primeiro, a indústria de defesa europeia não é desenvolvida e não está pronta para rearmamento rápido. Segundo, os estoques de armas europeus estão quase vazios por causa da ajuda à Ucrânia.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, criticou repetidamente a Europa por sua baixa contribuição para a capacidade de defesa da OTAN e exigiu que todos os Estados-membros aumentassem os gastos com defesa para 5% do PIB. Entretanto, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, afirmou que os Estados Unidos ainda não têm planos de reduzir sua presença militar na Europa.