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O que está por trás da baixa performance e queda de investidores do setor de defesa dos EUA?
O que está por trás da baixa performance e queda de investidores do setor de defesa dos EUA?
Sputnik Brasil
Entenda como as medidas do novo presidente dos EUA, Donald Trump, estão afetando a performance das principais empresas de defesa norte-americanas nos últimos... 25.02.2025, Sputnik Brasil
2025-02-25T10:02-0300
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Desde que Trump voltou à Casa Branca, as ações das seis maiores empresas de defesa dos EUA caíram 4% em média, enquanto as dos principais grupos de defesa da Europa, liderados pela Rheinmetall da Alemanha, subiram quase 40%. As empresas de defesa da Coreia do Sul, como a Hanwha Aerospace, também se beneficiaram, com suas ações subindo mais de 70%. A ameaça de Trump de reduzir o apoio militar norte-americano à segurança da Europa, juntamente com uma iniciativa de corte de custos no governo liderada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) chefiado pelo empresário sul-africano Elon Musk e o expurgo dos escalões superiores do Pentágono, está remodelando as visões dos investidores sobre o setor de defesa. De acordo com o Financial Times (FT), o setor de defesa dos EUA enfrenta uma interrupção sem precedentes, com incertezas sobre programas atuais e futuros, cortes na força de trabalho do governo e reações de outros países às mudanças nas políticas internacionais dos EUA. O desempenho do setor de defesa dos EUA já estava atrás da Europa e da Ásia antes da eleição presidencial, mas a vitória de Trump e seu primeiro mês no cargo aumentaram a diferença. As ações da Rheinmetall e da Leonardo subiram mais de 10% na semana passada, com a decisão de Trump de iniciar negociações de paz com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia, fortalecendo as expectativas de que a Europa terá que arcar com mais ônus por sua própria segurança, ampliando as perspectivas de investimento. As empresas de defesa dos EUA, que dependem fortemente dos gastos federais, estão preparadas para cortes no orçamento anual de US$ 850 bilhões (cerca de R$ 4,9 trilhões) do Pentágono. O Departamento de Defesa pretende cortar 8% dos gastos no ano fiscal de 2026, com cortes semelhantes esperados nos anos subsequentes. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, se reuniu com uma equipe do DOGE para focar os cortes na "sede de 'gordura' e redundâncias e itens de primeira linha". Analistas do Barclays destacam que Lockheed Martin, General Dynamics, RTX e Northrop Grumman estão entre os maiores beneficiários dos gastos do governo dos EUA. A perspectiva de grupos liderados por tecnologia, como Palantir e Anduril, garantirem grandes fatias do orçamento do Pentágono, também preocupa os investidores em contratantes principais tradicionais de defesa. Executivos de defesa minimizaram o impacto de cortes de custos, enfatizando a necessidade de um forte investimento em defesa e apoio bipartidário para uma base industrial de defesa forte.
https://noticiabrasil.net.br/20250222/ue-tem-dilema-gastos-sociais-ou-de-defesa-se-eua-se-retirarem-da-europa-diz-midia-38625309.html
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O que está por trás da baixa performance e queda de investidores do setor de defesa dos EUA?
Entenda como as medidas do novo presidente dos EUA, Donald Trump, estão afetando a performance das principais empresas de defesa norte-americanas nos últimos meses.
Desde que Trump
voltou à Casa Branca, as ações das seis maiores
empresas de defesa dos EUA caíram 4% em média, enquanto as dos principais grupos de defesa da Europa, liderados pela Rheinmetall da Alemanha, subiram quase 40%. As empresas de defesa da Coreia do Sul, como a Hanwha Aerospace, também se beneficiaram, com suas ações subindo mais de 70%.
A ameaça de Trump de
reduzir o apoio militar norte-americano à segurança da Europa, juntamente com uma iniciativa de corte de custos no governo liderada pelo Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês)
chefiado pelo empresário sul-africano Elon Musk e o expurgo dos escalões superiores do Pentágono, está remodelando as visões dos investidores sobre o setor de defesa.
De
acordo com o Financial Times (FT), o setor de defesa dos EUA
enfrenta uma interrupção sem precedentes, com incertezas sobre programas atuais e futuros, cortes na força de trabalho do governo e reações de outros países às mudanças nas
políticas internacionais dos EUA.
O desempenho do
setor de defesa dos EUA já estava atrás da Europa e da Ásia antes da eleição presidencial, mas a vitória de Trump e seu primeiro mês no cargo
aumentaram a diferença.
As
ações da Rheinmetall e da Leonardo subiram mais de 10% na semana passada, com a decisão de Trump de iniciar negociações de paz com a Rússia sobre a guerra na Ucrânia, fortalecendo as expectativas de que a Europa terá que arcar com mais
ônus por sua própria segurança, ampliando as perspectivas de investimento.
As empresas de defesa dos EUA, que dependem fortemente dos gastos federais, estão preparadas para
cortes no orçamento anual de US$ 850 bilhões (cerca de R$ 4,9 trilhões) do Pentágono. O Departamento de Defesa
pretende cortar 8% dos gastos no ano fiscal de 2026, com cortes semelhantes esperados nos anos subsequentes.
O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, se reuniu com uma equipe do DOGE para focar os cortes na "sede de 'gordura' e redundâncias e itens de primeira linha". Analistas do Barclays destacam que Lockheed Martin, General Dynamics, RTX e Northrop Grumman estão entre os maiores beneficiários dos gastos do governo dos EUA.
A perspectiva de grupos liderados por tecnologia, como Palantir e Anduril, garantirem grandes fatias do orçamento do Pentágono, também preocupa os investidores em contratantes principais tradicionais de defesa. Executivos de defesa
minimizaram o impacto de cortes de custos,
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