A violência, que já causou a morte de centenas de pessoas, incluindo muitos civis, representa o maior desafio à autoridade do novo governo desde que assumiu o poder, após a remoção de Al-Assad do poder em dezembro de 2024.
Neste sábado (8), segundo informações veiculadas pela Al Jazeera, as forças de segurança anunciararam que haviam recuperado o controle de grande parte das áreas nas províncias de Tartus e Latakia, onde os apoiadores do ex-presidente sírio realizaram ataques coordenados contra pontos de checagem, comboios de segurança e posições militares na última quinta-feira (6).
A agência de notícias estatal síria, SANA, citou um oficial de segurança não identificado que afirmou que, após os ataques, várias pessoas se dirigiram às áreas costeiras em busca de vingança. O oficial acrescentou que as ações "resultaram em algumas violações isoladas, e que seus homens estavam tomando medidas para interrompê-las.
Desde a derrubada do ex-presidente Bashar al-Assad na Síria, no final do ano passado, e a transferência de poder para a oposição, Israel renegou os acordos de retirada com o Estado vizinho, expandiu seu controle sobre as regiões do sul, exigindo sua desmilitarização e prometendo proteger a população drusa local, além de bombardear regularmente depósitos de armas e outras instalações militares.
O líder sírio Ahmed al-Sharaa, nomeado presidente para um período de transição, mais de sete semanas após liderar a ofensiva rebelde que derrubou o ex-presidente sírio Bashar al-Assad em dezembro, tentou tranquilizar a comunidade internacional. Nas declarações, garantiu que governaria com moderação e priorizaria a proteção das minorias.