Mais cedo, Zelensky afirmou que as Forças Armadas da Ucrânia teriam capturado dois cidadãos chineses e, na sequência, o Ministério das Relações Exteriores convocou o encarregado de negócios da China no país para explicações sobre a situação.
"Zelensky, em meio à tensão comercial entre EUA e China, encontra por acaso dois soldados chineses que supostamente estão lutando pela Rússia contra a Ucrânia. E, claro, assim como na fábula dos '10 mil soldados norte-coreanos', pedem que acreditemos em sua palavra. Zelensky tenta explorar a atual tensão entre Washington e Pequim: uma provocação grosseira e perigosa para globalizar o conflito. Ele definitivamente não quer a paz — assim como seus patrocinadores pró-europeus e pró-Macron", declarou o político nas redes sociais.
O porta-voz oficial do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, deu diversas declarações de que a China sempre foi favorável a uma solução política para a crise na Ucrânia e nunca forneceu armas letais a nenhuma das partes.
Já o chanceler Wang Yi afirmou em recente entrevista à Sputnik que o país defende a eliminação das causas do conflito na Ucrânia e acredita que um acordo de paz deve ser justo e aceitável para todas as partes envolvidas.
Em fevereiro de 2023, o governo chinês publicou, com o Brasil, um documento com sua posição a respeito da resolução do conflito entre Moscou e Kiev. O texto inclui 12 pontos, entre eles: apelo por cessar-fogo, respeito aos interesses legítimos de segurança de todos os países e solução da crise humanitária na Ucrânia.