Panorama internacional

Índia acusa o Paquistão de violar acordo de cessar-fogo

Chancelaria indiana diz que as Forças Armadas do país receberam instruções para lidar de forma decisiva com qualquer violação ao longo da fronteira entre os dois países.  
Sputnik
O ministro das Relações Exteriores da Índia, Vikram Misri, acusou o Paquistão de violar o acordo de cessar-fogo firmado com a Índia e informou que o Exército indiano está tomando medidas retaliatórias. A declaração foi dada em um breve discurso neste sábado (10).
"Houve repetidas violações do entendimento firmado no início desta noite entre os Diretores-Gerais de Operações Militares da Índia e do Paquistão nas últimas duas horas. As Forças Armadas [da Índia] estão respondendo adequadamente a essas violações e as levamos muito a sério. Apelamos ao Paquistão para que tome as medidas adequadas para lidar com essas violações e para que trate a situação com seriedade e responsabilidade", disse Misri.
O ministro acrescentou que as Forças Armadas indianas "receberam instruções para lidar de forma decisiva com qualquer caso de violação ao longo da fronteira".
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Anteriormente, um diplomata indiano disse que, após uma conversa entre os diretores-gerais de operações militares do Paquistão e da Índia, as partes concordaram em cessar imediatamente todos os bombardeios e ações militares em terra, ar e mar neste sábado.
A tensão entre Índia e Paquistão aumentou após um ataque terrorista nas proximidades da cidade de Pahalgam, na região indiana de Jammu e Caxemira, ocorrido em 22 de abril.
Vários homens armados abriram fogo contra turistas no vale de Baisaran, um popular destino turístico. O ataque foi reivindicado por um grupo chamado Frente de Resistência, ligado à Lashkar-e-Taiba (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países).
O atentado matou 25 indianos e um cidadão do Nepal. Em resposta ao ataque terrorista, a Índia tomou uma série de medidas severas contra o Paquistão, incluindo a expulsão de adidos militares paquistaneses, a suspensão do Tratado das Águas do Indo — em vigor há mais de 60 anos — e o fechamento imediato do posto de trânsito terrestre de Attari.
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