A equipe enviada por Moscou será liderada pelo assessor do Kremlin, Vladimir Medinsky, principal negociador da Rússia nas conversas de 2022.
A delegação, liderada por Medinsky, também conta com os seguintes membros:
Mikhail Galuzin, vice-ministro das Relações Exteriores;
Igor Kostyukov, chefe do Departamento Principal do Estado-Maior General das Forças Armadas;
Aleksandr Fomin, vice-ministro da Defesa.
Em seu comunicado, o Kremlin também divulgou um comitê de especialistas que auxiliarão os negociadores:
Aleksandr Zorin, primeiro vice-chefe de Informação do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia;
Еlena Podobreevskaya, vice-chefe da Administração Presidencial da Rússia para Política de Estado na Esfera Humanitária;
Aleksei Polischuk, diretor do Segundo Departamento dos Países da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) do Ministério das Relações Exteriores da Rússia;
Viktor Shevtsov, chefe adjunto da Direção Principal de Cooperação Militar Internacional do Ministério da Defesa da Rússia.
Uma rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia ocorrerá nesta quinta-feira (15), em Istambul, na Turquia. No último fim de semana, o presidente russo, Vladimir Putin, propôs negociações diretas com Kiev sem condições prévias, com o objetivo de chegar a uma possível solução para o conflito ucraniano.
EUA observará negociações
Os enviados especiais dos Estados Unidos, Steve Witkoff e Keith Kellogg, estarão presentes em Istambul como observadores das negociações russo-ucranianas, informou na terça-feira (13) a mídia norte-americana CNN.
Em entrevista ao portal Breitbart News, Witkoff afirmou que torce para que, em breve, Vladimir Putin e Vladimir Zelensky possam se encontrar pessoalmente e firmar o fim do conflito.
Brasil esperançoso
Durante coletiva de imprensa realizada na noite de ontem (13), manhã de quarta-feira (14) na China, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, destacou apoio à retomada das negociações diretas entre Rússia e Ucrânia e reforçou seu comprometimento em ajudar no sucesso dessas conversas.
O mesmo foi dito em ligação telefônica entre Lula e Putin nesta quarta, na qual o brasileiro se colocou à disposição para colaborar no que for necessário em busca de um entendimento entre as partes.