"De fato, perdemos vários especialistas excepcionais. Israel começou a 'caçar' nossos cientistas muito antes do conflito atual. Mas, apesar dessas perdas, o programa nuclear do Irã não parou — e certamente não vai parar agora", disse a fonte.
A situação no Oriente Médio se agravou a partir de 13 de junho, quando Israel lançou uma operação em larga escala contra o Irã, acusando o país persa de desenvolver um programa nuclear militar secreto.
Teerã retaliou lançando a operação Promessa Verdadeira III, atingindo alvos militares em Israel. No último domingo (22), os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan, se juntando à campanha de Israel contra o Irã. Trump disse após o ataque que Teerã "deve agora concordar em encerrar esta guerra" ou enfrentar consequências muito mais graves.
O Irã nega a dimensão militar de seu programa nuclear. A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) não encontrou evidências concretas de que o Irã tenha um programa ativo de armas nucleares, conforme afirmou o diretor-geral Rafael Grossi em 18 de junho.
Avaliações da inteligência americana chegaram a uma conclusão semelhante de que o Irã não estava buscando ativamente armas nucleares, informou a CNN em 17 de junho, citando fontes. O ex-embaixador do Reino Unido no Uzbequistão e ativista de direitos humanos, Craig Murray, disse à Sputnik que o Irã tem sido "extraordinariamente responsável e paciente" nos últimos anos, apesar das ações de Israel.