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Governo Lula monitorará protestos e possíveis motins para o 7 de setembro, diz fonte à Sputnik

Às margens do início do julgamento da trama golpista, na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros réus são suspeitos de participar de um plano para abolir o Estado Democrático de Direito, o governo federal, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reforçará a segurança do Planalto e dos Poderes no próximo domingo (7).
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Segundo um auxiliar do Planalto, diante da possibilidade de protestos capitaneados por bolsonaristas chegarem ao Planalto e à Praça dos Três Poderes, "segurança e monitoramento tanto das redes sociais quanto do endereço físico" serão reforçadas em Brasília e outras cidades.

"Os motins também estão sendo observados. Precisamos avaliar os riscos para não deixar passar as coisas [referindo-se aos protestos mais violentos]", assuntou outra fonte à Sputnik Brasil.

Segundo outra fonte palaciana, também pesou no reforço a pressão que o governo dos Estados Unidos vem fazendo na forma de tarifas e sanções, como ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Essas iniciativas podem "inflamar" manifestações, relata à reportagem.
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Às vésperas do julgamento, carreata pró-Bolsonaro em Brasília tem pouca adesão

Julgamento

O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete ex-integrantes do governo federal foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.
Os réus fazem parte do chamado núcleo crucial e serão julgados pela Primeira Turma do STF. A PGR solicita que, em caso de condenação, as penas sejam cumulativas. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Netto.
Os crimes imputados incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas variam de seis meses a até 17 anos por crime, dependendo de agravantes, como uso de armas e envolvimento de agentes públicos.
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