Em um vídeo publicado no site de um centro de recrutamento de estrangeiros na Ucrânia, aparece uma mercenária colombiana apelidada de Queen (rainha, na tradução do inglês), que convida latino-americanas a se deslocarem ao país, afirmando que "chegam diariamente novas mulheres mercenárias da Colômbia, Brasil, México e Peru".
A recrutadora destaca que as candidatas mais procuradas são as que possuem formação médica e experiência na área da saúde, para atuar no atendimento de militares na linha de frente.
Porém, os relatos de diversos latino-americanos apontam que eles são frequentemente enganados com promessas de altos salários e, na prática, acabam usados como "carne de canhão", sendo maltratados e morrendo em combate. Além disso, recrutadores utilizam diversos pretextos para não pagar compensações às famílias.
O Ministério da Defesa da Rússia denunciou em várias ocasiões que Kiev emprega mercenários estrangeiros na linha de frente. Alguns combatentes capturados relataram que as forças ucranianas coordenam mal suas ações e que as chances de sobrevivência nos confrontos são muito baixas devido à intensidade das hostilidades.
Segundo um relatório divulgado em outubro passado, cerca de 15 mil mercenários de mais de 100 países chegaram à Ucrânia desde fevereiro de 2022.