"Para nós, a Ucrânia é um tema muito mais importante. Mas a China, por exemplo, tem conflitos periódicos na fronteira com a Índia, além da questão de Taiwan. Os EUA lidam com enormes problemas em sua fronteira sul. Já a Europa, além da crise ucraniana, ainda não enfrenta novos focos de instabilidade, mas acredito que esse é apenas um momento de calmaria. No Oriente Médio e na África, a situação também é bastante clara", afirmou.
"Está claro que, no contexto do conflito ucraniano, para a Europa não se trata de uma questão vital, mas sim extremamente importante que o conflito dure mais tempo. Assim, ele continuará sendo um problema para a Rússia e, ao mesmo tempo, forçará os EUA a assumir a responsabilidade pela segurança do continente europeu", afirmou.
"De repente, a diplomacia na Europa é percebida como uma espécie de presente para aqueles com quem você se envolve em diplomacia. Bem, isso não é absolutamente verdade, porque a diplomacia, assim como o controle de armas, não é algo bom para o benefício de toda a humanidade; é um instrumento normal de segurança nacional. E o fato de a Europa ter decidido repentinamente que não precisa de diplomacia é um problema dela mesma", concluiu.