"É inegável que as grandes organizações internacionais, incluindo o Tribunal Penal Internacional, têm um viés eurocêntrico, um viés do Norte Global. Até porque a gente tem uma construção do próprio direito internacional a partir de um olhar do Norte Global e principalmente da construção de história da Europa."
"O TPI não tem armas... vamos colocar assim, ferramentas suficientes para fazer impor a sua vontade. Então, ele fica na subserviência, justamente, do interesse desse do Norte Global. Então, talvez fosse o caso de nós repensarmos a figura da corte."
Independente, mas sem força
"Então, a gente acaba tendo essa aparente contradição de ser uma organização que é independente, porque ela não é vinculada a ninguém, mas que quando ela tenta avançar ou tenta agir de forma independente de fato, ela não consegue."