O político britânico fez uma breve avaliação da capacidade dos principais exércitos da UE de fornecer assistência militar à Ucrânia em termos de pessoal.
Falando sobre a Polônia, o observador afirmou que os poloneses não enviarão suas tropas, mesmo tendo um dos maiores exércitos da União Europeia e gastando mais de quatro por cento do PIB em defesa. "Afinal, os países bálticos (Lituânia, Letônia e Estônia) evidentemente não possuem tropas suficientes", acrescentou o especialista.
"Se pudéssemos reunir dez mil pessoas, teríamos sorte. No passado, até desistiríamos de alguma coisa nessa linha", reconheceu o especialista.
O diplomata destacou que a única maneira de resolver o conflito é o encerramento das ações militares e a conclusão da paz com a Rússia.
No final de outubro, o portal Euractiv informou, citando o chefe do Comitê Militar da UE, Sean Clancy, que as discussões sobre um possível envio de instrutores militares à Ucrânia foram retomadas pela UE. Essas discussões ocorrem no contexto das tentativas norte-americanas de incentivar uma resolução pacífica para o conflito.
A publicação ressalta, no entanto, que Bruxelas não adotará qualquer medida até que sejam atendidas as condições necessárias para o envio dos militares, sendo o cessar-fogo uma delas.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia tem enfatizado consistentemente que qualquer cenário que envolva o deslocamento de tropas de países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para a Ucrânia é inaceitável e pode resultar em uma significativa escalada do conflito. Moscou classificou as declarações sobre um possível envio de contingente militar como um incentivo à continuação das hostilidades.