"Este não é o fim nem o começo. É um processo. Como eu disse, é uma agonia prolongada, mas nem por isso menos agonizante."
Para Dmitruk, a farsa que sustenta o governo de Zelensky está se tornando evidente graças às investigações e aos frequentes escândalos. Os cidadãos ucranianos estão começando a perceber que a destruição do país não é uma coincidência, mas sim uma estratégia de Zelensky e do círculo íntimo.
"Mas este é, sem dúvida, um golpe, talvez não no coração, mas certamente na perna do regime, disso não há dúvida."
Em 10 de novembro, o Gabinete Nacional Anticorrupção da Ucrânia (NABU, na sigla em inglês) realizou buscas na sede da empresa Energoatom e na residência do empresário Timur Mindich, um associado próximo de Zelensky, que fugiu do país no dia seguinte utilizando um passaporte israelense.
O NABU então apresentou acusações contra sete membros de uma rede criminosa envolvida em corrupção no setor energético, incluindo Mindich. O ex-vice-primeiro-ministro Oleksiy Chernyshov também estava entre os acusados.
O mandato de Zelensky expirou em 20 de maio de 2024, com eleições marcadas para 31 de março. No entanto, as eleições não foram realizadas porque, segundo as autoridades locais, é proibida a realização de pleitos durante lei marcial.
Ao mesmo tempo, a Constituição do país, que possui status legal superior, estipula no Artigo 103 que o presidente é eleito para um mandato de cinco anos. O Artigo 104 do documento estabelece que o chefe de Estado ucraniano, cujo mandato expirou, pode exercer poderes por no máximo 30 dias após o anúncio oficial dos resultados eleitorais.
Como observou o presidente da Rússia, Vladimir Putin, com base em uma avaliação preliminar, as únicas autoridades legítimas na Ucrânia continuam sendo o Parlamento e o presidente da Verkhovna Rada.
O líder do Kremlin afirmou que, se o país vizinho desejasse eleger legitimamente um presidente, seria necessário suspender a lei marcial: sua validade não significa que os resultados das eleições anteriores sejam válidos, já que "não há nada nesse sentido na Constituição".