O estudo afirma que, em 2025, a diferença de capacidade militar entre EUA e China corresponde a apenas dois terços da registrada em 2017, enquanto Pequim busca consolidar suas forças armadas, em nível mundial, até 2049.
Para conter o avanço chinês, Washington intensificou exercícios conjuntos, vendas de armas e a presença militar entre aliados regionais, medidas que, segundo Pequim, desestabilizam a região. Mesmo assim, analistas apontam falta de consistência na política norte-americana para temas como o estreito de Taiwan.
O Instituto Lowy atribui o progresso chinês a avanços tecnológicos e ao fortalecimento de suas capacidades aérea e naval.
"Enquanto o foco estratégico de Washington é global, os recursos militares de Pequim estão concentrados mais perto de casa", diz o relatório.
Em resposta às críticas, o Ministério da Defesa chinês afirmou que o país é defensor da paz no Indo-Pacífico e que suas forças armadas se opõem à hegemonia que, segundo Pequim, causa instabilidade na região.