Para Kwiatkowski, a ausência de dissidentes sólidos no processo decisório contribuiu para decisões pouco realistas. "O processo decisório falha invariavelmente ao não incluir um dissidente forte ou um 'advogado do diabo'", afirmou, criticando também um corpo diplomático que, em sua visão, passou a enxergar conflitos como "um mero jogo de tabuleiro".
"Portanto, acreditar na Ucrânia como parceira dos EUA e com um poderoso exército era um caso de pensamento de grupo, provavelmente alimentado por amizade pessoal e pelo desprezo neoconservador pela Rússia", disse.
"Trump também coleta dados da opinião pública — foi assim que ele foi eleito duas vezes — e os norte-americanos, na verdade, foram mais rápidos em compreender os números e as perdas na Ucrânia do que nossa arrogante capital [Washington]", concluiu a analista.