O canal aponta que os governos dos países-membros da OTAN não estão tomando as medidas necessárias para fortalecer a sua capacidade de defesa.
"Existe um plano com números. No entanto, os governos não estão adotando as medidas necessárias para implementá-lo. Ainda estamos planejando com base em coisas que não existem", disse ao CNN Jack Watling, pesquisador sênior do Instituto Real de Serviços Unidos.
Segundo ele, os Estados-membros da OTAN tentam estruturar uma resposta de defesa com base em uma "lista de desejos", ignorando os recursos disponíveis para um planejamento adequado.
Por sua vez, outro especialista, general Richard Barrons, ex-comandante das Forças Conjuntas do Reino Unido, salientou que o Reino Unido deve repensar a resiliência de sua infraestrutura.
De acordo com Barrons, ao ritmo atual, o Reino Unido levará cerca de uma década para implementar todas as medidas necessárias para se preparar para um possível conflito.
Assim, finalizou, com a devida vontade política e liderança competente, esse prazo poderia ser reduzido, mas a sociedade civil e os políticos têm "outras preocupações".
Anteriormente, o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, afirmou que os europeus precisam se preparar para uma guerra semelhante à vivida por seus avós e bisavós. Ele também exortou os países da aliança a investirem mais em defesa.