Em abril de 2014, o governo da Ucrânia decretou uma "operação antiterrorista" no Leste do país. A população desta região, na sua maioria, não tinha querido aceitar as novas autoridades de Kiev, que chegaram ao poder na sequência de um golpe de Estado. A situação desembocou em um conflito prolongado, que continua até hoje. No início de 2015, foram assinados os Acordos de Minsk, um documento de quatro páginas contendo as condições para a solução pacífica do conflito. Entre as condições está a retirada dos armamentos por todas as partes e o estabelecimento de um estatuto especial para o Donbass, a região do Leste ucraniano que mais se opõe a Kiev. Em setembro do mesmo ano, o presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, apresentou no parlamento um projeto de lei que alegadamente previa tal estatuto, porém posteriormente Poroshenko explicou que tal autonomia seria limitada.