Segundo o ministro russo, EUA tentam influenciar o relacionamento de todos os países com a Rússia. “Os americanos, a princípio, tentam limitar o relacionamento de todos os países, sem exceção, com a Federação da Rússia. E o fato de a China estar entre objetos dessas gestões norte-americanas, que promovem alertas sobre a cooperação com a Rússia, me faz duvidar seriamente sobre o quão adequadas são as decisões em alguns dos níveis daquele estado”, disse o ministro.
Lavrov afirmou que todos os interlocutores de todas reuniões com a Rússia, nos últimos meses, sempre foram, de um modo ou de outro, abordados por autoridades americanas.
“Todos os parceiros, com os quais nos encontramos, em nossas viagens, ou então em recepções que organizamos, sentem alguma ingerência norte-americana antes das reuniões. Meus colegas são abordados ora por algum embaixador dos EUA, ora por autoridades de nível menos importante, na forma de um emissário dos Estados Unidos na região, por exemplo”, revelou o chanceler russo.
Sergei Lavrov lembrou do caso do embaixador americano em Praga, que manifestou publicamente o seu desgosto pela viagem do presidente da República Tcheca a Moscou. Esse tipo de coisa “nem eu mesmo poderia comentar”, concluiu o ministro.