Atividades de espiões americanos fora do país deveriam ser mais divulgadas, diz ex-oficial

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As atividades dos serviços de inteligência dos Estados Unidos fora do país deveriam estar sujeitas a escrutínio público para prevenir e aumentar o conhecimento de governos, afirmou um ex-oficial do Pentágono à Sputnik nesta segunda-feira.

No último domingo, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em um documentário para TV chamado "O Presidente", afirmou que os serviços de inteligência dos Estados Unidos tinham ligação direta com militantes ativos no Cáucaso do Norte — algo que foi descoberto pelos serviços de inteligência russa.

Sobre o assunto, a ex-oficial do Pentágono Karen Kwiatkowski disse à Sputnik:

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"Acredito que uma maior publicidade das atividades conhecidas da inteligência americana, incluindo possíveis atos de guerra contra países com quem os EUA não estão em guerra, ajudaria", disse.

Para Kwiatkowski, escrutínio público não apenas fortalecerá movimentos pela não-intervenção em países almejados por espiões americanos como também aumentará o conhecimento nos Estados Unidos. Também "causará embaraço às lideranças de outros países nos casos em que esses governos estiverem agindo junto aos EUA e de forma contrária às vontades de suas próprias populações", completou a ex-oficial.

Os países sujeitos a escrutínio dos espiões americanos são os competidores em potencial dos Estados Unidos na arena internacional, tanto política quanto militarmente. A Rússia certamente faz parte dessa lista, alerta Kwiatkowski.

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No documentário lançado recentemente, Putin afirma que após a descoberta das conexões entre americanos e militantes do Cáucaso do Norte, ele mesmo notificou o então presidente dos Estados Unidos. Dez dias depois, o Serviço de Segurança Federal da Rússia recebeu uma carta de seus colegas americanos declarando que havia a intenção de seguir mantendo relações com "todas forças de oposição à Rússia."

A região do Cáucaso do Norte é uma parte turbulenta da Rússia, com vários grupos militantes em operação na região.

Os serviços de inteligência americanos também são suspeitos de estarem por trás das chamadas revoluções coloridas em um número de estados pós-soviéticos.

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