Em sua opinião, quanto mais as sanções permanecerem em vigor, mais eficaz será a estratégia dos países para conseguir superá-las. Segundo o especialista, isto já foi provado pelos exemplos de Cuba e Irã, que estão apenas no começo sentiram a pressão das sanções, para em seguida aprender a viver com elas e descobrir como contorná-las.
No que diz respeito à ampliação das sanções, Cyrille Bret acredita que o Ocidente pode caminhar nessa direção se houver o retorno das hostilidades no leste da Ucrânia.
As relações entre a Rússia e o Ocidente deterioraram-se por conta da situação na Ucrânia. Em julho do ano passado, a UE e os Estados Unidos aplicaram sanções pontuais contra certos indivíduos e empresas da Rússia. Em seguida, foram implementadas medidas restritivas setores inteiros da economia russa. Em resposta, a Rússia restringiu a importação de produtos alimentares de países que impuseram as sanções. Moscou tem afirmado repetidamente que não tem interferência no conflito interno ucraniano e possui interesse na resolução pacífica do confronto.